A vida que vale a pena ser vivida
A expressão vida interior em um primeiro momento evoca o diálogo interno de um homem consigo. Ao pensar nestas palavras pode se aludir a uma atividade que acontece dentro deste homem.
A Vida Interior dividida em três fases:
- Infância;
- Fase Adulta;
- Velhice.
Podemos reconhecer que se passa no coração deste indivíduo pensamentos sobre o futuro, as escolhas feitas durante a vida cronológica e também um julgamento geral sobre tais decisões.
Esta atividade internar acontece nas “três fases”, mas é certo que pensar no futuro e fazer escolhas é mais próprio da juventude (infância e fase adulta) e o julgamento geral é mais comum na velhice.
Este homem quando se recolhe e “pensa na vida”, seja ele bom ou mau, já está tendo um princípio de vida interior. O fato de uma pessoa reservar momentos para examinar a própria consciência ou vida cronológica é de suma importância, pois como escreveu Platão em sua Apologia de Sócrates:
“ Uma vida que não é examinada não vale a pena ser vivida”
O exame sobra a vida e as escolhas é um aspecto da vida espiritual, mas ainda não abarca tudo o que ela é. E não é sua parte mais importante.
Algo que não podemos esquecer é que a vida interior é crucial para todos os homens. Vivemos em uma época muito suscetível a dispersão e é urgente cultivar esta vida.
Em nosso próximo encontro iremos entender a relação entre a vida interior e Deus. Vamos conhecer o motivo da frase magistral de Reginald Garrigou Lagrange em seu livro “O Salvador e Seu Amor Por Nós”:
“A Vida Interior é para cada um de nós o único necessário”.
Continua…